Notícias
assertem

Fique por dentro das últimas notícias.

21/07/2020
COMPARTILHE

O Trabalho Temporário, modalidade regida pela Lei 6.019/74, tem ganhado destaque neste período de pandemia por ser uma opção formal de contratação, rápida, barata, flexível e que garante segurança econômica e jurídica tanto para os trabalhadores quanto para as empresas contratantes. Tanto é que, em recente pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM) com as agências associadas, 47,2% delas afirmaram que, em comparação ao início da pandemia, tiveram ou estão tendo aumento da procura por contratos temporários. 


O estudo aponta ainda que, entre janeiro e junho deste ano, 47,5% das agências credenciadas contrataram mais de 500 trabalhadores temporários para os setores de Saúde, Alimentação, Agronegócio, Indústria e Logística. A vagas eram para atuação em cargos operacionais (69%), administrativos (25%) e de supervisão (6%), com média salarial de R$ 1.045 a R$ 2 mil (75%), de R$ 2.001 a R$ 3 mil (22,2%) e de R$ 3.001 a R$ 4 mil (2,8%).


Além disso, 80,6% das agências associadas afirmam que o aumento da demanda foi o principal motivo da geração de vagas temporárias. “Os dados da pesquisa provam que o Trabalho Temporário toma seu legado nessa crise e pode assumir o papel de protagonista como uma importante solução para a sobrevivência das empresas e o combate ao desemprego”, explica o presidente da ASSERTTEM, Marcos de Abreu.


De acordo ele, a regulamentação do trabalho temporário, ocorrido há 7 meses com a publicação do decreto 10.060/2019, tem estimulado e contribuído as contratações nessa modalidade. “As agências de trabalho temporário possuem estrutura capaz de agir rápido e atender a demandas de todos os setores. Com o novo decreto, as empresas que desconheciam a forma de contratação têm uma maior compreensão da modalidade com segurança jurídica e econômica”, reforça Abreu.


Pandemia


Mesmo após o início da pandemia da Covid-19, entre os meses de abril e junho, foi registrado o aumento no volume de vagas e contratações pelas agências de trabalho temporário, sendo que 17,1% realizou mais de 400 contratos.


Os trabalhadores contratados no período encontram-se em uma faixa etária entre 18 e 29 anos em 52,8% das vagas; de 30 a 44 anos para 44,4% dos cargos ocupados; e de 45 a 60 anos para 2,8% dos contratos. Do total de vagas preenchidas, 72,7% foram preenchidas pelo sexo masculino. 


Já quanto ao quadro de temporários ativos, 38,9% das agências disseram que registraram aumento entre os meses de abril a junho de 2020, sendo que para a maioria a alta foi de até 30%. 


“A modalidade deve ser vista como oportunidade para que as empresas consigam atender suas demandas urgentes e emergenciais e para ganharem fôlego durante a retomada até conseguirem efetivar os trabalhadores novamente”, finaliza o presidente da ASSERTTEM.