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25/02/2021
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A criação de vagas temporárias de emprego cresce 37%. A Páscoa deve gerar 42 mil novos postos

Por O Sul | https://www.osul.com.br/a-criacao-de-vagas-temporarias-de-emprego-cresce-37-a-pascoa-deve-gerar-42-mil-novos-postos/

 O mês de janeiro teve um resultado surpreendente na geração de vagas temporárias, segundo a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem). Foram 178.640 contratações, aumento de 37,3% com relação ao mesmo mês de 2020 (130.100 vagas). Desse total, 16.380 foram para atender às demandas de Páscoa na indústria de chocolate, comércio e serviços, alta de 31% em relação ao ano passado (12.503 vagas).

De acordo com a entidade, 65% das contratações temporárias de janeiro foram impulsionadas pela Indústria para atender à demanda complementar de trabalho em segmentos como Alimentos, Farmacêutica, Embalagens, Metalúrgica, Mineração, Automobilística, Agronegócio e Óleo e Gás; seguido de 25% do setor de Serviços e 10% do Comércio.

Ao todo, nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2020, a Páscoa gerou 33.906 contratações temporárias. Neste ano, a projeção da Asserttem é de mais de 42 mil vagas temporárias no período — aumento de quase 24%.

“A Páscoa teve um papel importante no resultado de janeiro, visto que a indústria de chocolates acelerou as contratações temporárias, pois está com uma demanda de trabalho 31% superior do que em 2020 e iniciaram a produção de chocolates com antecedência”, diz o presidente da associação, Marcos de Abreu.

A Associação Brasileira do Trabalho Temporário prevê que a geração de vagas formais por meio do trabalho temporário deve crescer 25% no 1º trimestre de 2021 em comparação ao mesmo período do ano passado.

A projeção é que sejam geradas mais de 805 mil vagas temporárias entre os meses de janeiro e março, superando em 25% as 644.500 contratações na modalidade no mesmo período do ano passado.

A Indústria segue impulsionando as contratações, seguida pelo Agronegócio, Serviços e Comércio.

“Além disso, nossas estimativas apontam que a taxa média de efetivação de 22%, alcançada no final de 2020, irá se manter nesse 1º trimestre de 2021. Um resultado excelente, já que anteriormente a taxa girava entorno de 15%”, destaca Abreu.

O período de duração do contrato temporário na indústria, que era de 45 dias em média, será superior a 77 dias em 2021, segundo o presidente da Asserttem. “O período de contratação será bem maior para a indústria conseguir atender o volume de demandas do mercado”, diz.

Para Abreu, diante das incertezas que a pandemia ainda gera na economia do país, as empresas seguirão se apoiando no trabalho temporário para garantir maior flexibilidade de gestão e conseguir se manter no mercado.

“As empresas já enxergaram que o trabalho temporário é uma excelente opção formal de contratação, que preserva os direitos dos trabalhadores e ainda confere flexibilidade de gestão para acompanharem as oscilações da economia”, explica.